
Neste blog compartilho sugestões de leituras,filmes,jogos e atividades pedagógicas que auxiliam professores da classe comum , do Atendimento Educacional Especializado, estudantes de licenciaturas e Psicopedagogos no desenvolvimento global de estudantes da educação infantil aos Anos finais do ensino fundamental.
Neste blog compartilho sugestões de leituras,filmes,jogos e atividades pedagógicas que auxiliam professores da classe comum , do Atendimento Educacional Especializado, estudantes de licenciaturas e Psicopedagogos no desenvolvimento global de estudantes da educação infantil aos Anos finais do ensino fundamental.
terça-feira, 31 de março de 2015
domingo, 1 de fevereiro de 2015
Orientações para o trabalho com o disléxico na escola
Orientações para o trabalho com o disléxico na escola
Sônia Moojen
Antes da análise das acomodações necessárias ao
disléxico na escola, é fundamental um esclarecimento sobre as características
fundamentais da Dislexia Evolutiva ou Transtorno Severo da Aprendizagem da
Leitura e Escrita.
A dislexia
é um problema no processamento fonológico que afeta
a leitura e a escrita, na ausência de problemas cognitivos (nível intelectual);
é um transtorno específico nas operações implicadas
no reconhecimento das palavras que compromete, em maior ou menor
grau, a compreensão da leitura. Os disléxicos são mais lentos para ler
palavras e pseudopalavras, beneficiando-se mais do contexto ao ler. Eles não
automatizam plenamente as operações relacionadas ao reconhecimento de palavras,
empregando mais tempo e energia em tarefas de leitura. A escrita ortográfica e
a produção textual também estão comprometidas;
afeta a um subconjunto, claramente minoritário,
dos alunos com problemas na aprendizagem da leitura e escrita. Talvez não
mais que 3% da população escolar;
representa o extremo de um contínuo com a
população normal. Os disléxicos não diferemqualitativamente dos
sujeitos normo-leitores. Há uma continuidade entre ambos os grupos, sendo a
dislexia mais adequadamente comparada com a obesidade (onde há graus) do
que com o sarampo – que é algo que uma pessoa tem ou não – (Ellis, 1984);
possui uma moderada evidência de origem genética
(Rack e Olson, 1993).Os dados proporcionados pelo Projeto Colorado, onde foi
estudada a incidência de problemas de leitura em gêmeos monozigóticos (de igual
dotação genética) e gêmeos dizigóticos (que somente compartem parte da herança
genética) parecem justificar a existência de uma moderada influência genética
nas habilidades implicadas no reconhecimento de palavras. Entretanto, em alguns
casos de dislexia evolutiva, não existe evidência alguma de antecedentes
familiares que possam sugerir uma influência genética;
tem um prognóstico reservado, constituindo-se em um
problema persistente. O aluno disléxico que, evidenciando alto grau de
adaptação escolar, consegue entrar na Universidade, apresenta
dificuldades importantes na leitura de palavras não-familiares e, particularmente,
muita dificuldade na escrita;
requer um tratamento que envolve um processo lento,
laborioso e sujeito a recaídas, conforme sugerem os dados de estudos
longitudinais de sujeitos reabilitados (Rueda e Sanchez, 1994);
requer uma equipe multidisciplinar para seu
diagnóstico e tratamento.
Os disléxicos
possuem capacidade intelectual normal (acima de 85
na escala WISC);
tiveram escolarização adequada, ou seja, não
trocaram de escola (língua materna) mais de 2 vezes nos três primeiros anos
escolares e não faltaram mais de 10% de aulas nesta época;
devem ter visão e audição normal ou corrigida;
possuem um nível de adaptação psicossocial
normal (Vellutino,1979; Siegel, 1993);
não são portadores de problemas psíquicos ou
neurológicos graves;
estão atrasados na leitura e escrita, com
relação a seus pares, com no mínimo dois anos, (se a criança tem mais de
10 anos) e um ano e meio (se tem menos desta idade).
Portanto, até o final de 2ª série não se pode fazer
diagnóstico de dislexia. O problema tem que ser persistente, apesar de
tratamento adequado.
Extraído do site: www.psicosol.com
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
Aprendendo sobre o AEE
O que é o AEE?
O Publico do AEE são:
Alunos com deficiência:
- Física
- Intelectual
- Visual
- Surdez total ou parcial
- Alunos com transtornos globais do desenvolvimento
- Altas habilidades / Superdotação
Atribuições do Professor do AEE
Segundo a Resolução CNE/CEB nº 04/2009 no Art. 13. São atribuições do professor do Atendimento Educacional Especializado :
I – identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos, de acessibilidade e estratégias pedagógicas considerando as necessidades específicas dos alunos público-alvo da Educação Especial;
II – elaborar e executar plano de Atendimento Educacional Especializado, avaliar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade;
III – organizar o tipo e o número de atendimentos dos alunos na sala de recursos multifuncionais;
IV – acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola;
V – estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias e na disponibilização de recursos de acessibilidade;
VI – orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelo aluno;
VII – ensinar usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar habilidades funcionais dos alunos, promovendo autonomia e participação;
VIII – estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando à disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das estratégias que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares.
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